Publicado por: guyveloso | 1 de fevereiro de 2014

Alquimia/Alchemy. Guy Veloso

Ingl/port

Brazilian documentary photography has a special look and a color usage that make it different from other places, giving the public different traits that define and make it unique and recognizable. This fact is not reduced in an artistic phenomenon, but reflects Brazilian culture generally and the way Brazil is built, seen and existed in its inhabitants minds.

Guy Veloso is not afraid to show the school whose legacy he inherited and his own adherence to instances of this class, but on the other hand, throughout this “Brazilianness,” he offers us a unique insight into this panorama.

fotodoc_photodoc

Guy Veloso. Penitents series. 29th São Paulo Biennial – 2010.

In his artistic research, the photographers mainly seeks for religious and mystical manifestations of places within the country. The presented selection of color images, the majority unpublished, is part of an authoritative essay on faith, in which the photographer uses only 35mm lenses for, as he says, “gotta get even closer to the people”, which in many cases ends up making the photographic act a true “body to body” during major processions .

However, what makes Guy’s look on these holidays, extensively photographed, so different? His images are permeated by mysticism and strangeness that captures the Brazilian religiosity, his gaze seems essentially explore this topic to find scenes that may have affinity with his own artistic and personal intentions.

The characteristic of “sacred” Brazilian popular festivals is the substance where Guy prints something that is within him: his sense of faith overflows and gives us a visual experience that eliminates prejudices about what we are used to see and think about the theme.

Guy Veloso deeply dives in alchemy and spirituality to represent a more subtle level of knowledge. He makes the invisible visible.

Claudia Buzzetti, curator, and Patricia Gouvêa, photographer and curator, 2010.

///

A fotografia documental brasileira tem um olhar especial e um uso da cor que a destacam de outros países, oferecendo ao público traços distintos que a definem e a tornam única e reconhecível. Tal fato não se reduz apenas a um fenômeno artístico, mas reflete a cultura brasileira em geral e a forma como o Brasil é construído, visto e vivido no imaginário de seus habitantes.

Guy Veloso não tem medo de mostrar a escola de cuja fonte bebeu e sua própria adesão às instâncias desta categoria, mas, por outro lado, em meio a esta “brasilidade”, ele nos propõe uma visão singular dentro desse panorama.

Em sua pesquisa artística, o fotógrafo paraense busca principalmente as manifestações religiosas e místicas de lugares do interior do país. A seleção de imagens em cor aqui apresentadas, em sua maioria inéditas, faz parte de um ensaio autoral sobre a fé, em que o fotógrafo utiliza apenas lentes 35mm para, como ele mesmo diz, “ter que chegar ainda mais perto das pessoas”, o que em muitos casos acaba tornando o ato fotográfico um verdadeiro “corpo-a-corpo” durante grandes procissões e romarias.

Mas o que faz da visão de Guy sobre estas festas, exaustivamente fotografadas, tão diferente? Suas imagens são permeadas por um misticismo e uma estranheza que ele capta na religiosidade brasileira; seu olhar parece explorar essencialmente este tema para encontrar cenas que possam ter afinidade com suas próprias intenções artísticas e pessoais.

O aspecto de “sagrado” das festas populares brasileiras é a matéria onde Guy imprime algo que está dentro dele mesmo: seu sentido de fé transborda e nos doa uma experiência visual que elimina os preconceitos sobre o que estamos acostumados a ver e pensar em relação ao tema.

Guy Veloso mergulha na alquimia e na espiritualidade para representar um nível de conhecimento mais sutil. Ele torna o invisível visível.

 Claudia Buzzetti, curadora, e Patricia Gouvêa, curadora e fotógrafa, 2010.

Entrevista Blog Paraty em Foco /2010.

Vídeo Tv Câmara. Programa Fotosíntese (Música: Alberto Valério – Produção: Karina Staveland – Direção: Getsemane Silva), 2004.

Site do fotógrafo.

 Tradução: Marcio Rolim.

Publicidade

Categorias

%d blogueiros gostam disto: