“Tem densidade estética e uma proposição poética arrebatadora” – Rubens Fernandes Junior, curador e pesquisador


Guy Veloso Penitents documentaryphotography selfflagellation

DADOS SOBRE A OBRA:

224 páginas com 97 fotografias e 3 textos. Impresso na gráfica Ipsis. 24x30cm. Editora Tempo dImagem. Curadoria Rosely Nakagawa.

BAIXE GRATUITAMENTE: link

Prêmio Jabuti Guy Veloso


“Poucos projetos têm essa extensão no Brasil e raros fotógrafos se aventuram em profundidade. Daí a importância deste documentário não somente para o meio fotográfico, como também para a Antropologia e a Etnografia” – Juan Esteves, revista Fotografe Melhor, março de 2020


“Uma obra de fôlego. (…) Outras tantas camadas se abrem aos meus olhos sabendo agora que o seu mapeamento religa a prática dos penitentes em todo o território nacional – Angela Magalhães, curadora e pesquisadora especializada em fotografia


MAIS SOBRE O LIVRO:

Críticas

Vendas

Baixe PDF gratuitamente

Entrevista ZUM

Revista ARTEBrasileiros

Matéria Revista Continente

Revista Das Artes

Revista Fotografe Melhor

Revista Continente (podcast)

Entrevista com Rosely Nakagawa

Entrevistas, bastidores etc.

Prêmio Jaburi 2020

09 Penitentes Guy Veloso documentary photography

© Guy Veloso. Ritual de autoflagelação, Pilão Arcado-BA, 2019. Projeto “Penitentes: dos ritos de sangue à fascinação do fim do mundo” (2002-2019) / Self-flagellation ritual, Bahia-Brazil. Penitents Project (2002-2019).

Publicado por: guyveloso | 22 de agosto de 2017

Guy Veloso. Fotografia / Brazilian documentary photographer

(c) Guy Veloso. Rio de Janeiro, março 2017. www.guyveloso.com

Guy Veloso. Rio de janeiro-RJ, 2017. 

. Contato/contact: guyveloso@hotmail.com

Críticas / critics

Bio [port/eng]

Matérias, entrevistas, artigos / links, articles, interviews 

. Pdf livro “Penitentes” /  new book “Penitents”.

. Entrevista com o curador Eder Chiodetto para o MAM-Museu de Arte Moderna de São Paulo

. Site

. Instagram

Publicado por: guyveloso | 17 de agosto de 2015

Críticas/Critics

Série Penitentes (29a Bienal de SP). Guy Veloso

Guy Veloso. Série “Penitentes” (2002-2019), Ritual de autoflagelação, Juazeiro-Bahia, 2014. Digital / Self-flagellation ritual, Bahia-Brazil, 2014.

CRÍTICAS/critics  (ENGLISH below ):

Já não é o corpo tomado, mas o próprio corpus de imagens que se transfigura em olhar. Daí, a experiência da arte de Veloso ser o encontro com um corpus em êxtase – Paulo Herkenhoff. Texto do catálogo da mostra Pororoca, MAR-Museu de Arte do Rio, 2014.

Fica transparente esta relação ambígua entre o que é devoção e o que é violência – Moacir Dos Anjos, curador, programa Artes Visuais Brasil, SESC TV, 2011.

Penitentes_Guy Veloso

Guy Veloso. Série “Penitentes”. Ritual de autoflagelação, zona rural de Juazeiro-Bahia, 2014. Digital.

A obra de Guy Veloso prima pelo trabalho com a luz. (…) Suas fotografias exploram gestos e feições limítrofes, muito próximas do esgotamento físico, da dor, do delírio e da paixão – Paulo Miyada, curador, catálogo Penitentes.

Este ano Arte Pará homenageia o artista Guy Veloso com sua obra dedicada aos encontros da fé. Sua câmera é tenaz na busca por imagens da rica diversidade religiosa brasileira das diferenças e as convergências. Um tempo de insidiosa intolerância das doutrinas fundamentalistas no Brasil e no mundo, Guy Veloso aposta na arte como lugar como lugar de diálogo e de entendimento para a construção do respeito devido por todos a cada um. Nessa compreenção podem estar soluções para a humanidade” – Paulo Herkenhoff, texto curatorial, Arte Pará 2014 (artista homenageado).

Penitentes anjo documentaryphotography

Guy Veloso. Série “Penitentes”. Ouro Preto-MG, 2010. Diapositivo.

É impossível não intuir o cheiro da poeira e da terra pisadas pela multidão, o clamor de benditos e ladainhas elevando-se das imagens dramáticas e sofridas. (…) É o retrato granulado de uma redenção que não se consuma, de um Purgatório que continua ardendo, de um fim dos tempos que não se acaba – José de Souza Martins, sociólogo, Zum – Revista de Fotografia, Instituto Moreira Salles, 2012. Leia texto na íntegra.

As fotografias de Guy Veloso situam-se nesse universo no qual se interpõe invisíveis imagens e a estética por ele proposta se faz reconhecer – Marisa Mokarzel, curadora. Leia texto na íntegra.

 Guy Veloso apresenta as suas fotografias de fé. Não uma fé dogmática ou sistemática, mas a que transparece em imagens surreais e fascinam pelo desconforto que nos causam – Simonetta Persichetti, O Estado de São Paulo, 20.09.2010.

Transladação, procissão noturna na véspera do Círio de Nazaré, Belém-Pará. Diapositivo (analógico).

Guy Veloso. Série “Êxtase”. Trasladação do Círio de Nazaré, Belém-PA, 2010. Slide.

Guy Veloso faz o trânsito entre fotografia documental clássica e ‘documental imaginário’. É uma nova força da fotografia documental brasileira que começa a despontar para o mundo – Eder Chiodetto, curador e fotógrafo, Revista Photo Magazine, no.41, 2012.

As imagens de Guy Veloso surpreendem pelo non sense, pelo surreal, pela completa dissonância entre o mundo real e o outro mundo – Rubens Fernandes Júnior, curador.

 Interessante um certo desconforto, um certo estranhamento que  provocam – Paulo Máttar, artista plástico e curador.

As imagens de Guy Veloso captam um momento no tempo em que a fé, a consciência e o corpo se tornam um através de rituais. A documentação fotográfica dos rituais interrompe nossa realidade urbana contemporânea, convocando outra realidade mais antiga para a ação no final do mundo. Ao experimentar a realidade de Veloso nos tornamos penitentes, embora de diferentes hemisférios – Maruca Salazar, curador, Museo de las Americas, Denver-CO, EUA, 2017.

Veloso nos conduz por um país estranho, fascinante e sensual – Orlando Maneschy, fotógrafo e pesquisador.

Guy Veloso fotografia documental documentary photography

Guy Veloso. Ano-novo, Florianópolis, 2010. Cromo.

A fotografia de Guy Veloso nasce de sua discrição em infiltrar-se e cultivar intimidades – Catálogo da 29ª Bienal de São Paulo/2010. Leia texto na íntegra.

Penitentes de Guy Veloso reúne imagens com uma força que transcende a fotografia – Revista ARTE!Brasileiros, no. 07, Guia da Bienal (destaques), 2010.

A obra de Guy Veloso prima pelo trabalho com a luz. Com cores saturadas e vibrantes, suas fotografias resistem a entregar-se ao gozo pleno dos jogos cromáticos, fazendo com que sua paleta de cores acobreadas se revele através de uma densa sombra. Tal negrume, que empresta uma aura noturna mesmo para imagens captadas sob o sol do meio-dia, encobriria por inteiro seus cromos, não fosse pelo jogo de fontes de luz e pelos anteparos que a refletem e matizam sua coloração. É significativo, portanto, que esses anteparos sejam, no mais das vezes, corpos engajados em ritos de crença que são, eles mesmos, atos de busca por alguma espécie de iluminação (…)  – Paulo Miyada, curador, texto da mostra “É preciso confrontar as imagens vagas com os gestos claros”, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo-SP, setembro de 2012). Leia  na íntegra.

Fotografia documental documentary photography Latin American

Guy Veloso. Autoflagelação. Penitentes. Tomar do Geru-Sergipe, 2007. Digital.

A fotografia de Guy Veloso desdobra-se em ângulos de captura da cena de exercício da fé. O conjunto transita entre a interioriridade do ser, o êxtase e o corpo em estado de  sublimação. Se é possível rezar sem entender as palavras (Derrida), em Veloso o espectador, não importa sua religião, comunga dos momentos de encontro com o sagrado. Contra as primazias e fundamentalismos religiosos, o artista aponta para a etimologia da palavra religião e a ideia de “religar” os homens acima de seus conflitos – Paulo Herkenhoff, catálogo 31º Arte Pará/2012 (artista convidado).

As cenas existem, mas a imagem, a estética é própria de Guy Veloso que potencializa o real lançando-o no limite do medo – Marisa Mokarzel, curadora.

É neste universo múltiplo e complexo que Guy lança um olhar que vai além das características de cada religião presentes na vida cotidiana dos brasileiros – Joana Mazza, curadora.

Fotografia documental documentary photography

Guy Veloso. Ritual de Candomblé, Belém-PA, 2010. Slide.

No Vale do Amanhecer, fiéis se vestem como reis e rainhas. Guy Veloso extrai dessa devoção alegórica um preto e branco faiscante, luz que estoura os limites da fotografia e parece descascar a película até o pó de prata. Veloso registrou homens e mulheres de um dos templos da doutrina. Olhos abertos formam um contraponto entre a crueza da fotografia e a teatralidade barroca da comunidade religiosa. São olhares em êxtase que ultrapassam os limites desse claro-escuro, numa vertigem quase colorida – Silas Martí, Sobre a 18ª edição da Coleção Pirelli-MASP, Jornal Folha de São Paulo, 2010.

Fotografia documental documentary photography

Guy Veloso. Ritual de Candomblé, Belém-PA, 2011. Digital.

As fotos (de Guy Veloso) são documentos sem serem documentais. São arte fotográfica de expressão pessoal e independem do episódio. Revelação sensível e visível do imaginário universal. O êxtase da devoção tornado contemplação estética da imagem – João de Jesus Paes Loureiro, poeta, 2017.

O primeiro passo para fotografar um tema complexo como o das seitas religiosas é não ter seus dogmas e crenças próprias como um parâmetro para julgar a fé alheia. Só assim o fotógrafo estará apto a perceber as sutilezas ocultas nas diversas camadas simbólicas de uma crença. Guy Veloso se manteve nessa busca por mais de uma década até seus registros romperem com o padrão clássico do documentarismo para mergulhar numa estética renovada, na qual ele nos coloca em contato com uma nova ordem de dimensões. As imagens se tornam, assim, orgânicas. É como se não estivéssemos mais vendo fotografias ‘sobre’ algo mas a coisa em si. Por vezes é necessário experimentar, expandir a linguagem, romper com os manuais, para que o realismo irrompa com maior contundência – Eder Chiodetto, curador e fotógrafo, livro “Geração 00 – A Nova Fotografia Brasileira”, 2013.

penitente_documentaryphotographybrazil cópia

Guy Veloso. Série “Penitentes”. Juazeiro-Bahia, 2014. Digital.

Expoente do movimento testemunhal do Brasil, a obra de Guy Veloso resgata boa parte daquelas questões que fazem a identidade dos povos da América Latina. Na Argentina começou a ser conhecido por sua inclusão mostra “Imagens deste lado do Mundo” para a Red Cultural del Mercosul em 2007. Guy se integra a nova geração de autores testemunhais brasileiros seduzidos pela idéia de levar adiante um registro subjetivo e comprometido com um dos aspectos mais relevantes da cultura brasileira e, por extensão, a latino-americana, que se refere às práticas religiosas populares. Isto o conduziu a ser reconhecido em seu país e no exterior, com uma obra sólida, reveladora e com grandes valores estéticos – Revista Fotomundo, Argentina, 2008.

“Seu trabalho é dedicado ao registro de diferentes ritos de religiosidade popular brasileira, criando pontes entre o artístico e o documental. Com luz saturada e vibrante, as fotografias preservam a intensidade dos gestos dos participantes em momentos de transcendência e devoção. É comum que a câmera esteja integrada à dinâmica do ritual, o que imprime bastante movimento às imagens e aproxima o observador de uma experiência, por vezes, rara e nunca documentada antes. Festividades populares como o Carnaval e os desfiles de escolas de samba também aparecem de forma recorrente” – Enciclopédia Itaú Cultural link

Fotografia documental documentary photography Latin American

Guy Veloso. Penitentes, Nossa Senhora das Dores-SE, 2002. Slide.

O fotógrafo parece ser parte da situação, sem lançar um olhar estrangeiro sobre ela. Cores, contrastes e pontos desfocados evidenciam o aspecto imaginário da festa (Candomblé) – Jornal O Globo, 23.07.2012.

Mostra o candomblé com representações orgânicas, instáveis e cheias de movimento, como quem observa de dentro do acontecimento – Eder Chiodetto, curador, Jornal O Globo, 23.07.2012.

Fotografia documental documentary photography Latin American

Guy Veloso. Festival de Exu, Umbanda, Belém-PA, 2011. Slide.

Qual a fronteira entre a fotografia documental e a artística? Com Robert Capa, já não se podia traçar a linha, e com Guy Veloso também não é simples. No entanto, recentemente, o trabalho do paraense foi vetado por um importante site por supostamente não se tratar de arte. Seu apuro formal, as cores febris e o enquadramento dramático realçam a expressão, mais do que a informação, mas nem por isso convenceu a todos os críticos. Podemos inferir que tal rejeição se deva ao fato de Guy Veloso aparentemente aderir à religiosidade que retrata, em vez de analisá-la com olhar crítico. O transe fotográfico de Veloso concilia-se com o transe religioso, levantando uma questão que não é apenas teológica. A arte deve nos convidar a um estado de enlevo, como o frenesi do fiéis, ou a um olhar reflexivo, de uma distância estratégica? Ou, talvez, ambos, simultaneamente? – Rafael Campos Rocha, Revista DAS ARTES, Ed. Outubro de 2010.

Fotografia documental documentary photography Latin American

Guy Veloso. Vale do Amanhecer, Planaltina-DF, 2014. Digital.

Em Veloso, vemos como, através do corpo, instaura-se a presença de vibrações intensivas intempostíveis, a partir da devoção e da crença religiosa – Isabel Diegues, no livro Outras Fotografias na Arte Brasileira Séc. XXI, editora Cobogó, 2015.

O transe, o movimento do corpo, a movimentação do grupo de onde a cena emerge e, rapidamente imerge, o ato social. Tudo é motivo de atenta investigação que ultrapassa o mero documentar – Armando Queiroz, curador-assistente do 33º Arte Pará (sobre mostra “Entre dois mundos: Pierre Fatumbi Verger e Guy Veloso”). Leia texto na íntegra.

2015 Penitentes 800 documentais 287A8377

Guy Veloso. Penitentes, Juazeiro-Bahia, 2015. Digital.

Fotografar temas complexos, como o das seitas religiosas, implica não fazer juízo de valor. Só assim o fotógrafo pode perceber as sutilezas oculta nos simbolismos de uma crença. Guy Veloso rompe o padrão clássico do documentarismo para representar o transe da fé. A experimentação leva o artista a buscar sintonia com seu referente. Ao expandir a linguagem, arriscar-se em seus limites e romper os manuais, realismo e imaginário parecem encontrar um ponto de equilíbrio da representação – Eder Chiodetto, curador, exposição Documental Imaginário, Oi Futuro, Rio de Janeiro-RJ, 2012.

(Penitentes) Ao longo do período de documentação, o fotógrafo ganhou a confiança dos adeptos, conseguindo registrar cem grupos em momentos de profunda introspecção dos devotos, em condições de luz escassa que pouco iluminam suas práticas madrugadas adentro – Rosely Nakagawa, curadora especializada em fotografia, Revista Brasileiros, 2010.

Fotografia documental documentary photography

Guy Veloso. Festa de Exu. Ritual de Tambor de Mina, Belém-PA, 2013. Digital.

Dentre eles, o que flerta mais assumidamente com uma fotografia identificada com os valores modernos é, sem dúvida, o Teatro do Tempo, de Guy Veloso, mas ainda assim insere pequenos ruídos que fogem desse molde, quando foca num detalhe isolado ou percebe o lugar como um espaço de encenação do tempo, sugerido pelo título – Mariano Klautau Filho, curador, Catálogo do Prêmio Diário Contemporâneo.

O fotógrafo parece ser parte da situação, sem lançar um olhar estrangeiro sobre ela. Cores, contrastes e pontos desfocados evidenciam o aspecto imaginário da festa – Audrey Furlaneto, jornal O Globo (sobre fotos de Candomblé na exposição Documental Imaginário, Oi Futuro, Rio de Janeiro-RJ), 23.07.2012.

Exu. Tambor de Mina, Belém-PA (Amazônia), Brasil. Foto (c) Guy

Guy Veloso.Tambor de Mina, Belém-PA, 2015.

“Não são obras sobre o transe, mas obras-transes” – Matilde dos Santos, curadora. Texto completo (port/fr).

“Guy Veloso fotografa sem recursos de aproximação ou otimização, e reserva às possibilidades do corpo a maior condicionante daquilo que deseja obter na imagem. Eventos religiosos e espirituais, como o Círio de Nazaré, no Pará, e a festa da Nossa Senhora da Boa Morte, na Bahia, já renderam extensas séries” – UOL Entretenimento, 29a Bienal de SP, 2010.

“Penitentes por Guy Veloso reúne imagens com tal força que transcende a imagem” – revista ARTE Brasileiros!. De julho de 2010.

“Como na Santa Teresa de Bernini na igreja de Santa Maria della Vittoria, em Roma, o alvo maior de Guy Veloso – o êxtase – está na umbanda, nas romarias, no culto pentecostal, no carnaval, nos Penitentes, na procissão do Círio de Nazaré como um traço em comum em estados de excitação extrema. Em seu imaginário, o profano e o sagrado se contagiam profusamente.[engl/port] Guy Veloso – o religamento amazônico da religiosidade plural no Brasil” – Paulo Herkenhoff, livro Amazônia XXI, 2021 link

 ENGLISH —

“It’s obvious the ambiguous relation between devotion and violence” – Moacir dos Anjos, curator, Visual Art Brasil Program, 29ª Especial Biennale of Sao Paulo, 2nd part, SESC TV, 2011.

“Guy Veloso shows his photos of faith. Not a systematic or dogmatic faith, but those ones who transpire in surreal images and fascinate us by the anxiety” – Simonetta Persichetti, O Estado de São Paulo. Sep. 20th 2010.

Exu. Belém-PA (Amazônia), Brasil. Foto Guy Veloso / www.guyvelos

Exu. Foto Guy Veloso. Belém-PA, 2011. Slide.

“Guy Veloso’s images capture a moment in time where faith, consciousness, and cuerpo become one through rituals. The photographic documentation of the rituals disrupts our contemporary urban reality, summoning another more ancient reality to action at the world’s end. As we experience Veloso’s reality, we become penitents ourselves albeit from different hemispheres” – Maruca Salazar, curator, Museo de las Americas, Denver-CO, 2017.

In Veloso, we see how, thought the body, the presence of imperceptible intense vibrations based on devotion and religious belief is established – Isabel Dieges, curator, book Other Photographies in Brazilian Art 21st Century

“His photographs stand to indulge to the full enjoyment of the chromatic game, making his coppery color palette proves through a dense shadow. Such darkness, which offers a nocturnal aura, even for images captured under the blazing sun of noon, would cover up the whole colors, not for the sources of light and shields that reflect and tint its coloring” –Numinous Gestures, Paulo Miyada, curador (text).

Guy Veloso .jpg

Guy Veloso. Yao de Ewá, Candomblé (african-american ritual), Ananindeua-PA (Amazon), Brazil, 2015. Digital.

“Guy Veloso photos invite to a fallacious experience. The call always seems to matter, but the speech itself is always the color as the virtual tone” – Paulo Herkenhoff, curator and art Critic.

“Guy Veloso journeys between classical documentary photography and ‘imaginary documentation’. It is a new force of Brazilian documentary photography that begins to emerge into the world” – Eder Chiodetto, curator, Photo Magazine, 42, 2012.

“Guy Veloso’s photography was born of his discretion in infiltrating and cultivate intimacy. He use modest equipment, with no optimization or approximation resources of what his naked eye can capture; reserves to the possibilities of the body, its meetings, attachments, errors and wanderings, the biggest determinant of what aims to establish over the image form. In return, the artist wins naturalness and spontaneity from the people, and creates a map that alternates documentary rawness, ambiguity and fantasy (…). The images associate moments of sacrifice and pain of the people in times of worship and entertainment. As a photographer in practice, they open and demystify these hidden ideas and give in return to the public of the Biennial reflection and responsibility for any kind of stigma” – Catalogue of 29th Biennale of São Paulo.

Guy veloso_documentaryphotography-03.jpg

Guy Veloso. Série “Penitentes”, Salvador-Bahia, 2004.Slide.

“What is the border between documentary photography and art? With Robert Capa, one could no longer draw the line, and Guy Veloso is not that simple. However, recently, Guy’s work was prohibited by an important website for allegedly not being art. Its formal precision, febrile colors and dramatic framing enhance the expression, more than information, but not so convinced all critics. We can infer that such rejection is due to the fact that apparently Guy Veloso to join the portrayed religion, instead of analyzing it with a critical eye. Veloso’s photographic trance reconciles himself with the religious trance, raising a question that is not just theological. Art should invite us to a state of rapture, as the frenzy of the people, or to a reflective look of a strategic distance? Or perhaps both simultaneously?” – Rafael Campos Rocha, DAS ARTES Magazine, Ed. October, 2010.

“Penitentes by Guy Veloso gathers images with such strength that transcends the picture” – ARTE!Brasileiros magazine. July, 2010.

“The first step to shoot a multifaceted subject, like that of religious sects, is not to have their own dogmas and beliefs as a parameter to judge a person’s faith. This is the only the photographer will be able to understand the subtleties hidden in several symbolic layers of a belief. Guy Veloso remained in this quest for over a decade until his work break the classical pattern of documentaries to dive in a renewed aesthetic, in which he puts us in touch with a new range of dimensions. The images thus become organic. It is like we were not seeing photos anymore ‘about’ something but the thing itself. It is sometimes necessary to experiment, expand the language, breaking with the manuals, so that the realism erupt with greater forcefulness” – Eder Chiodetto, curator, the text for the exhibition “Generation 00” , Belenzinho SESC , Sao Paulo -SP , 2011.

“Guy Veloso’s images surprised by nonsense, by surreal, by the complete dissonance between the real world and the other world” – Rubens Fernandes Junior, curator.

“Kind uncomforting and interesting estrangement, certain strangeness it causes” – Paulo Máttar, artist and curator.

Guy veloso_documentaryphotography-8.jpg

Guy Veloso. Série “Iemanjá”. Belém-PA, 2014. Slide.

“There is an ambiguity of meaning in the representation of the masked men when compared to the violent Ku Klux Klan, to the emblematic chador of Muslim women and the contemporary kidnappers that evoke the atmosphere of insecurity so present in the globalized world” – Angela Magalhães and Nadja Peregrino, curators.

“Veloso leaded us to a different, fascinating and corporeal world” – Orlando Maneschy, photographer and researcher.

“There are the scenes, but the image, the aesthetic is Guy Veloso himself that leverages the real gathering to the edge of fear” – Marisa Mokarzel, curator.

“Opposed to Mephistopheles, Goethe’s erudite demon, Guy Veloso dresses as archangel. Body is not enough for him, he wants to capture and reveal the penitents’ soul. For a good purpose. Even for an atheist like me, it is not difficult to identify souls that hover in each picture. Souls in color, souls in black and white. Guy Veloso is also a conjurer in reverse: in constant process, he creates and recreates realities of unrealities” – Carcara Photo Art 07, 2016. 

Exu. Belém-PA (Amazônia), Brasil. Foto Guy Veloso / www.guyvelos

Foto Guy Veloso. Umbanda, Belém-PA, 2011. Slide.

“This is the multiple and complex universe that Guy takes a look beyond the characteristics of each religion to the Brazilians daily lives” – Joana Mazza, curator.

“Guy Veloso integrates the new generation of Brazilian authors seduced by the idea of carrying out a subjective and committed record to one of the most important aspects of Brazilian culture and, by extension, Latin American, which refers to the popular religious practices. This led him to be recognized at home and abroad, with a solid work, revealing large and aesthetic values – Fotomundo Magazine, Argentina, 2008.

“The photo maker seems to be part of the situation, without put a foreign look upon it. Colors, contrasts, and diffused pixels enhance the imaginary characteristic of the Candomblé (African-brazilian religion)” – O Globo Newspaper, July, 23rd, 2012.

“(Veloso) shows Camdomblé in an organic representation, instable and full of moving, like the one who sees it from inside” – Eder Chiodetto, curator, O Globo Newspaper. July, 23rd, 2012.

Guy Veloso entered into the private universe of Penitents, like he was considered one of them, without necessarily commune of religious practices in the rituals. (…) Guy had access to secret information that the group have never allowed to other photographers – “The Penitent”, Tyara de La-Rocque, Journalist (text).

If, in the beginning we detect a classic documentary maker spinning around his own object, as the years pass by with accumulated knowledge and intimacy, Guy’s photography has stopped representing the rituals and started presenting them – Eder Chiodetto, curator, Ipsis Collection of Brazilian Photography, book, 2017.

“Guy Veloso’s photography has a straight relationship to the performance. Even closely engaged in their ritual, there is something performative in these shrouded men and women, a desire to formally express their belief. Veloso’s trance of faith metaphor takes the activity of looking as a representation of the movements of the world, accentuating that the photographer can also prove to be a performer from the moment his artistic act penetrates the intimacy of believers and joins, literally and symbolically, to them in one pageant, resulting in images full of meanings and representations” –  Cinthya Marques, bachelor of visual arts and researcher.

“Guy Veloso’s work takes the light as the main line. From vibrant and saturated color, his photographs resist surrendering to the full enjoyment of the chromatic game, making his coppery color palette proves through a dense shade. Shuch darkness, which lends a night aura even for images captured under the midday sun, would cover up its entire chrome, not for the light sources and the shields reflecting and titing its colors. It is that important, therefore, that these screens are, in most cases, bodies engaged in rites of belief that are themselves acts of searching for some sort of enlightenment. In the exhibition “We must confront the vague images with clear gestures”, a triptych and a diptych of Veloso will be present in which gestures of various rituals are mixed, since sacred cults like Candomblé and Umbanda to the prosaic carnival and ballet”, Paulo Miyada, curator.

Umbanda.jpg

Foto Guy Veloso. Umbanda, Belém-PA, 2015. Digital.

Guy Veloso remained in this quest for over a decade until his work break the classical pattern of documentaries to dive in a renewed aesthetic, in which he puts us in touch with a new range of dimensions. The images thus become organic. It is like we were not seeing photos anymore ‘about’ something but the thing itself. It is sometimes necessary to experiment, expand the language, breaking with the manuals, so that the realism erupt with greater forcefulness” – Eder Chiodetto, the text for the exhibition “Generation 00” , Belenzinho SESC , Sao Paulo -SP , 2011.

Publicado por: guyveloso | 3 de abril de 2023

Portela 100 anos. Exposição oficial

Publicado por: guyveloso | 25 de outubro de 2022

Candomblé, 2022

Candomblé. Guy Veloso

Candomblé. Belém-PA, 2022. ©Guy Veloso

http://www.guyveloso.com

Publicado por: guyveloso | 12 de maio de 2022

Exu. Grande Rio 2022

Exu. Acadêmicos do Grande Rio, 2022. Carnavalescos: Leonardo Bora e Gabriel Haddad. Ⓒ Guy Veloso.

Ensaio para El País 2019 I Link

Ensaio para El País 2019 II Link

Ensaio para El País 2019 III Link

Ensaio para El País 2020 Link

Ensaio especial para El País P/b Link

Ensaio para Revista Continente 2022 Link

Publicado por: guyveloso | 3 de fevereiro de 2022

Penitentes. Autoflagelação / Penitents. Self-flagellation

Esta imagem possuí um atributo alt vazio; O nome do arquivo é penitents-documentary-photography-guy-veloso.jpg

©Guy Veloso. Ritual de autoflagelação. Bahia, 2014 / Self-flagellation ritual, Bahia-Brazil,2014.



Texto de Guilherme Ghisoni da Silva:



A descoberta do que nos é próprio

Qual sentido a religiosidade pode ainda ter em um mundo no qual os filósofos já declararam a superação de deus como o fundamento da realidade e os psicólogos as patologias que acometem as superstições? Uma possível resposta, que nos permitiria salvaguardar a religiosidade, é dizer que há várias outras visões de mundo – para além das dos filósofos e psicólogos.  São dessas outras visões de mundo que somos lembrados ao olharmos as fotografias de Guy Veloso. Outra linha de resposta é dizer que há várias formas de religiosidade. Neste caso, a função das fotografias do artista seria nos mostrar os caminhos da religiosidade genuína. Haveria um núcleo indizível no interior das religiões, que as une em vista de um único fim: o religamento do indivíduo com algo para além da linguagem, da ciência, da razão. Os abusos e usurpações da religião seriam frutos da perda da religiosidade genuína. Os filósofos e psicólogos estariam limitados à crítica desses descaminhos.

Nas fotografias de Guy Veloso, o religamento com o divino é possível por intermédio da exata união entre vida e arte. A fotografia, desde seu nascimento no séc. XIX, muito se prestou ao olhar voyeurista, que retrata os fatos como se os visse de fora – sem deles fazer parte. A fotografia possibilitou dar forma fixa ao prazer de olhar a realidade sem nela adentrar. Porém, este é o oposto do que se manifesta no trabalho fotográfico de Guy Veloso. O artista é um Penitente iniciado nos rituais que fotografa. Ele é aceito como um Penitente pelos próprios Penitentes. Poucos olhos tiveram acesso aos rituais que testemunhou – muitos deles secretos e até então nunca retratados por um fotógrafo. Este ingresso foi conquistado lentamente, ao longo de mais de 17 anos de intensa pesquisa e negociação entre as partes. Foram inúmeras viagens e contatos com mais de 200 grupos, em 13 estados do país. O ápice deste profundo envolvimento com o mundo dos Penitentes foi sua inclusão, como discípulo, em confraria centenária, na Bahia. Aos poucos tornou-se aquilo que retrata, sendo esta parte da razão da extraordinária força de suas fotos. Guy olha para um mundo cuja existência compreende como sua. Ele sabe o que se passa nos recônditos mistérios do êxtase religioso.

De um ponto de vista estético, a sua presença no mundo que retrata se revela de forma sutil em um recurso visual que usa com total maestria: os borrados dos movimentos, decorrentes das longas exposições. Os rituais fotografados pelo artista geralmente ocorrem na Quaresma e Semana Santa, sempre na calada da noite. Como muito raramente usa o flash, que congelaria e fatiaria as ações no interior da noite escura, Guy é forçado a uma longa abertura de diafragma, apreendendo lentamente a luz; como quem sorve aos poucos os instantes da vida que o circunda. E sem o uso do tripé, que o transformaria em um observador imóvel, percebemos a sua presença na maneira como a própria câmera se move durante as longas exposições. Estes borrados de seu movimento são os indícios fotográficos de que o artista está presente no mesmo espaço e no mesmo tempo que as pessoas por ele retratadas.

Em uma perspectiva mais geral, a presença de Guy Veloso também se revela no conjunto de sua obra. Todas as suas fotos são inegavelmente atos de um só artista. Neste caso, a unidade estética não se encontra em um traço visual distintivo que se repete. É uma unidade viva que resulta da maneira como olha para o mundo sempre com igual força e profundidade. Ao possuir o ímpeto para alcançar o extraordinário, paixões díspares e antagônicas podem ser contempladas como diferentes facetas daquilo que nos torna humano. Dessa forma, o olhar de Guy Veloso consegue se transmutar em drama, violência, sensualidade, humor e, ainda assim, encontrar continuamente a religiosidade que habita as ações daqueles que retrata.

Mas suas imagens são apenas a parcela visível de um enorme mundo invisível que as fundamenta. Na obra de Guy Veloso há uma ímpar união entre antropologia, religiosidade e arte – a trindade de perspectivas que em cada uma de suas fotografias se torna uma. Sua pesquisa transborda imagem afora e seu conhecimento do mundo dos Penitentes confere ao seu testemunho o valor de relato antropológico. A descoberta do fotógrafo, de que há Recomendadores das Almas nas cinco regiões do país, é uma prova de importante valor acadêmico, de que uma silenciosa unidade nos constitui como nação. Essa descoberta abre uma nova porta ao cerne de nossa cultura, que agora pode ser percorrida por antropólogos e sociólogos. O valor acadêmico de sua pesquisa também se manifesta no registro das sutis diferenças que dão identidade a cada um dos grupos que fotografa. O sincretismo molda as diferentes práticas dos Penitentes, fundindo de forma singular esse ritual religioso de origem medieval europeia à cultura local das cinco regiões do Brasil.

Os Penitentes cantam, muitas vezes ao som de matracas, em encruzilhadas, pelas almas no Purgatório. Guy é um guardião das suas vestimentas, ritos e cantos. Ao longo dos anos, o fotógrafo colecionou mantos, matracas e demais peças originais. Realizou também entrevistas em vídeo e registros sonoros; que constituem atualmente o maior acervo deste tema no país. Sem essa documentação, uma fascinante parcela do mundo seria devorada pela passagem do tempo.

Sua importância como pesquisador transcende os limites do território nacional e faz do artista um porta-voz de nossa cultura. Os Penitentes remontam à Europa medieval. A era das grandes navegações dispersou os seus ritos nas terras conquistadas pela coroa espanhola, na América Central e do Norte, e nas terras portuguesas do sul. Por mais de cinco séculos, práticas religiosas nascidas em mesmo solo mantiveram-se desirmanadas em hemisférios opostos do nosso continente. Em 2017, ao participar da Biennial of the Americas, nos Estados Unidos, as fotografias de Guy possibilitaram o religamento histórico dos Penitentes do Brasil português aos rituais de língua espanhola dos Penitentes norte-americanos do Novo México.

Mas é a espiritualidade de Guy Veloso que permite a profunda união entre arte e religião. Não é possível distinguir a força imaterial da religiosidade expressa nas ações e cenas retratadas da força imaterial da religiosidade do próprio fotógrafo. É a ascese espiritual do indivíduo retratado que dá força expressiva às imagens ou é a ascese espiritual do próprio fotógrafo? É na união dessa dupla religiosidade, do que é visto e de quem vê, que a documentação dos rituais religiosos alcança o estatuto de arte em Guy Veloso. É por vermos o mundo através de um olhar genuinamente espiritual que vultos na noite, encobertos em tecidos translúcidos, se tornam a porta de entrada para a dimensão inefável do divino. É a espiritualidade do artista que lhe permite transformar várias imagens sobrepostas em diferentes vozes que em uníssono alcançam os mistérios da teologia.

Nos mistérios da religião, as dicotomias da linguagem são superadas. Assim, encarnada em imagens, a religiosidade permite a contemplação da unidade dos opostos. Nas fotografias do artista, o êxtase religioso se torna um ápice no qual não há mais a separação entre prazer e dor, entre finito e infinito. Há apenas o indizível absurdo da condição humana.

A contribuição de sua obra para nossa cultura vem em perfeita hora. Pensamo-nos divididos entre um passado que não mais nos pertence e um futuro disforme, que infelizmente destruímos na exata medida que o tentamos construir. Guy nos lembra que esse passado ainda nos é próprio. Suas fotografias não cortam o tempo como se nos dessem a contemplação instantânea do que se passa de forma efêmera em nossa época. Suas fotografias fatiam o tempo de forma longitudinal, unindo o século XXI ao Brasil colonial do século XVII. Enquanto imagens, poderiam ser visões de qualquer momento deste longo percurso. Através de suas fotos descobrimos que os ritos de outros séculos ainda estão vivos e nos constituem.

O Brasil se fragmenta em diferentes culturas nas muitas geografias de suas regiões. Na fotografia de Guy Veloso, encontramos a unidade das diásporas que nos criam como nação. A religiosidade costura todas as suas imagens, assim como os recônditos cantos do emaranhado de retalhos que nos forma. Não devemos negar a cultura que temos, mas olhá-la nos olhos, como faz o fotógrafo, e compreender que o que lá é visto somos nós mesmos. Olhemos para nós mesmos através das fotografias de Guy Veloso.

Guilherme Ghisoni da Silva

06 de junho de 2019.

Professor Doutor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás. Possui graduação e mestrado pela Universidade Federal do Paraná e doutorado pela Universidade Federal de São Carlos.



Críticas

Entrevista ZUM

Revista ARTEBrasileiros

Matéria Revista Continente

Revista Das Artes

Revista Fotografe Melhor

Revista Continente (podcast)

Entrevista com Rosely Nakagawa

Publicado por: guyveloso | 2 de janeiro de 2022

Marujada de São Benedito

©Guy Veloso. Marujada de São benedito, Bragança-PA / Marujada religios dance-procession, Bragança-PA (Amazon), Brazil.

http://www.guyveloso.com

Publicado por: guyveloso | 30 de dezembro de 2021

Amazônia XXI. Texto de Paulo Herkenhoff, 2021

Publicado por: guyveloso | 29 de dezembro de 2021

Prêmio Jabuti

Penitente Antonio Cruz e Souza recebe do fotógrafo Guy Veloso quadro alusivo ao Prêmio Jabuti. Foto Paula Giordano do Couto, Caririaçu-CE, 2021.

http://www.guyveloso.com

projetopenitentes.wordpress.com

Publicado por: guyveloso | 29 de dezembro de 2021

Vale do Amanhecer

Comunidade religiosa Vale do Amanhecer, Planaltina-DF / Vale do Amanhecer religious community, Planaltina-DF (Brazil). 2016. © Guy Veloso

Publicado por: guyveloso | 8 de novembro de 2021

Penitentes

Guy Veloso. Projeto Penitentes (2002-19).

Baixe o livro: link.

Older Posts »

Categorias